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Mundo saúde (Impr.) ; 47: e14972023, 2023.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1511624

ABSTRACT

A epilepsia representa um problema de grande escala que afeta a esfera social dos pacientes que dela sofrem. O presente estudo tem como objetivo avaliar a qualidade de vida de pacientes pediátricos com epilepsia e identificar os fatores associados à sua menor qualidade de vida. Foi realizado um estudo transversal, descritivo e analítico em pacientes com diagnóstico clínico e eletroencefalográfico de epilepsia, atendidos no ambulatório do serviço de neuropediatria do Hospital Universitário. Foi aplicado um questionário subdividido em dados da criança, dados dos pais ou cuidador, tipo de epilepsia, tratamento e Escala de Qualidade de Vida para Crianças com Epilepsia (CAVE). As variáveis foram analisadas por meio de estatística descritiva e modelo de regressão múltipla para encontrar preditores de qualidade de vida. Dos 187 pacientes, 68 (36,4%) apresentaram boa qualidade de vida. Não foram observadas diferenças significativas por sexo em nenhum dos itens estudados, nem na pontuação geral do questionário. Ter menos necessidades básicas insatisfeitas (P=<0,0001) e não ter epilepsia refratária foram preditores de melhor qualidade de vida (P=<0,0001). A qualidade de vida relatada pelos pais foi em sua maioria boa ou razoável, ter um maior número de necessidades básicas insatisfeitas e ser classificado como tendo epilepsia de difícil manejo foram preditores de piora na qualidade de vida medida pelo questionário CAVE.


Epilepsy represents a large-scale problem that affects the social sphere of the patients who suffer from it. The following study aims to assess the quality of life of pediatric patients with epilepsy and to identify the factors associated with a lower quality of life. A cross-sectional, descriptive and analytical study was carried out in patients with clinical and electroencephalographic diagnosis of epilepsy, who attended the outpatient clinic of the neuropediatric service of the Teaching Hospital. A survey was administered, subdivided into data on the child, data on the parents or caregiver, type of epilepsy, treatment and the Quality of Life Scale for Children with Epilepsy (CAVE). The variables were analyzed using descriptive statistics and a multiple regression model to find predictors of quality of life. Of the 187 patients, 68 (36.4%) had a good quality of life. No significant gender differences were observed, nor in the overall score of the survey. Having fewer unmet basic needs (P=<0.0001) and not having refractory epilepsy were predictors of better quality of life (P=<0.0001). Parent-reported quality of life was mostly good or fair, having a higher number of unmet basic needs and being classified as having difficult-to-manage epilepsy were predictors of worsening quality of life as measured by the CAVE scale.

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